24.12.13

Sempre sorridente e bem humorado, Renato Dobal, é referência na dramaturgia brasileira além de ser considerado pela maioria absoluta de seus colegas como um ícone dos palcos, com mais de 60 peças no currículo. 

Renato Dobal/ Francisco Martins

AgênciaFM

 

Brasileiro nascido no Piauí migou para o Rio de Janeiro onde ingressou na Casa do Estudante, escola de teatro dirigida por Pascoal Carlos Magno. Faltava aproximadamente um ano e meio para ele se formar quando recebeu um convite para integrar o elenco de "Seis Personagens em Busca de um Autor", 1951. "Fiquei em dúvida pois queria terminar o curso. Entretanto, atendi ao convite e chegando lá perguntaram quantos anos eu tinha? - Respondi, 21 anos (mas tinha 28 anos). Foi uma gargalhada só. Não entendi a razão dos risos. Mas, fui aceito para trabalhar ao lado de Tonia Carrero, Paulo Autran e Adolfo Celli. Anos depois, eles contaram-me que sabiam que eu aumentei a idade para poder atuar na peça", conta Renato ao jornalista Francisco Martins. O grupo teatral comandado pelo italiano Adolfo Celli, encenava duas peças ao mesmo tempo: Seis personagens... e " Natal na Praça, ambos com Dobal no elenco.

 

Renatinho em Sampa

Renato em "Ensaio para fotografia"

A partir dai Renato Dobal, Renatinho, como é carinhosamente chamado pelos mais próximos, se tornaria em um dos mais célebres atores dos palcos brasileiros. Em 1959, muda-se definitivamente para a capital paulistana, onde deu sequencia a sua trajetória gloriosa nas artes cênicas tanto adulta quanto infantil. "Era comum atuar sábado e domingo no período da manhã em espetáculo infantil, e à noite em peças adultas", diz Renato. Entre as peças infantis encenada por ele está Pinóquio, como sempre, com atuação elogiadíssima. Durante sua carreira trabalhou com os melhores diretores entre os quais o conceituado Osmar Rodrigues Cruz, criador do Teatro Experimental do Sesi. Sob direção de Cruz atuou em "Manhãs de Sol" (Oduvaldo Viana), O Avarento" (Molière) por exemplo.  (Francisco Martins - reprodução somente com autorização - agenciafm@gmail.com ).  

 

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26.5.12
Paulo Hesse na  "Escolinha do Golias" / SBT (1991) - Ankito e o Armário
 
 

 
Entre novelas e minisséries atuou em 25, trabalhou em 15 filmes e 40 peças de teatro. Flagrado na Feira de Arte da Praça da República, bateu um papo e posou para AgênciaFM.
Ator Paulo Hesse/Foto: F. Martins
Paulista de Caçapava, nascido em abril de 1942, Paulo César Boeta, adotou o pseudonimo Paulo Hesse, é ator brasileiro formado pela Escola de Arte Dramática (EAD). Sua estreia aconteceu no coro do espetáculo Antígona (de Sófocles), em 1966, levado no Teatro Municipal de São Paulo sob direção de Benjamin Cattan. Entre seus trabalhos na televisão estão "Venha ver o sol nascer na estrada", TV Record. Em seguida O Machão, Cinderela 77, O sheik de Ipanema, Salário Mínimo, Gaivotas, O velho, o menino e o burro (75\76) na TV Tupi.
Em 80, trabalha na TV Bandeirantes em 'Dulcinéia vai à guerra', e 'As cinco panelas de ouro' e 'O desconhecido, na TV Cultura'. No ano de 1984, faz no SBT 'Meus filhos minha vida', na TV Globo, a série 'Rabo de Saia' (personagem Solon Marcelo), contracenando com Ney Latorraca. Retorna ao SBT para trabalhar na novela 'Jerônimo'. 'Volta à Globo no mesmo ano e faz 'Anarqusitas Graças a Deus' (série entre 82 e 83), 'Selva de Pedra', 1986. Após um hiato de quase oito anos fora da telinha, atua em "Éramos Seis", 1994, e "Razão de viver", 1996, ambas no SBT. Em 1997, depois de muito tempo volta a trabalhar na TV Record em "Direito de vencer". Com a abertura do núcleo de dramaturgia da TV Manchete, Paulo Hesse atua no grande sucesso da extinta emissora "Mandacarú", em 97. Nos anos 2000 atuou em " O cravo e a rosa", Desejo de Mulher, ambas na TV Globo, onde voltaria nas novelas 'Paraíso Tropical', em 2007. "Água na boca" , 2008, última produção em telenovela da TV bandeirantes trouxe Paulo Hesse em um dos principais papéis. Matéria Completa: http://www.formasemeios.blogs.sapo.pt/
 
Conato: 55 11/ 9847-9789 / 2848-3230
Fram  martins
 
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Wilson Sampson - Do Teatro Municipal à Boca do Cinema

Atuou com Antônio Fagundes, Jofre Soares, Ruthinea de Moraes, Cláudio Mamberti, Celso Saiki e outras estrelas da dramaturgia brasileira. Sampson bateu um papo rápido com Francisco Martins, Confira!
Wilson Sampson/Foto: F. Martins
Wilson Sampson é um ator brasileiro de cinema, teatro e televisão. Seu currículo tem mais de 50 filmes longa-metragem e muitos curta- metragens. Sua carreira iniciou no final de 1971, já era ator experiente quando passou a fazer filmes na Boca do Cinema, como é conhecida a Rua do Triunfo, no bairro da Luz, região central da cidade de São Paulo. Sua estreia na Boca deu-se em um filme de Mazzaropi, e a partir daí, trabalhou com os melhores diretores de cinema do país. Com Ozualdo Candeias fez "A Freira e a Tortura".
Foi dirigido por Leon Hirszman em "Eles não Usam Black Tie" ao lado de Fernanda Montenegro e Gean Francesco Guarnieri. Atuou em "O Baiano Fantasma", de Denoy de Oliveira, "Vale dos Amantes", de Deny Cavalcante, "Transa Maldita", de Geraldo Meirelles, "O Caçador de Esmeraldas",1979, dirigido por Oswaldo de Oliveira cujo elenco tinha Jofre Soares, Djalma de Castro , Glória Menezes e Tarcísio Meira entre outros. Profissional multifacetado ainda faltava atuar com um dos mais cultuados diretores de São Paulo, Carlos Reichenbach. Com Reichenbach filmou "Amor, Palavra Prostituta", e  depois o clássico " Demência",1986, adaptação de Fausto de Goethe. Em "Cidade Oculta", ,1986, trabalhou com o mais talentoso ator e diretor nissei do Brasil, Celso Saiki (em memória), além de Jô Soares, Arrigo Barnabé e Carla Camurati, e direção de Chico Botelho.
Teatro /TV

Na televisão participou de várias novelas na extinta TV Tupi entre as quais "Vitória Bonelli"  exibida de 13 de setembro de 1972 a 14 de julho de 1973, escrita e dirigida por Geraldo Vietri. Depois seguiram-se outras participações exemplo "O Machão",1974 a abril de 1975 (Tupi) com Antônio Fagundes. Novela escrita por Sérgio Jockyman, com argumento de Ivani Ribeiro, e dirigida por Luiz Gallone . "Os Inocentes", exibida na TV Tupi de fevereiro a setembro de 1974. Escrita por Ivani Ribeiro e dirigida por Carlos Zara e Edson Braga, uma adaptação de "A visita da velha senhora" obra do alemão Friedrich Durrenmatt.
Entretanto, sua escola foi mesmo o teatro. Wilson Sampson tem uma respeitável passagem pelo teatro paulistano. Foi um dos primeiro a trabalhar em uma peça com elenco misto, atores brasileiros e norte-americanos, na peça " Life and Time of David Clark",1973,  (Título original The Life and Times of Joseph Stalin, mudado para evitar problemas, que aconteceu no palco mais cobiçado da capital paulistana, o Teatro Municipal, sob direção do encenador, pintor e escultor, o norte-americano (Roberto Wilson) mais conhecido como Bob Wilson. Porém, antes já havia atuado em peças como "Morte e Vida Severina", de João Cabral de Mello Neto, o "Assalto", do dramaturgo Zé Vicente, uma das mais polêmicas e premiadas peças das décadas de 1960, e "Jardim das Cerejeiras", de Anton Tchekhov e mais algumas dezenas.
O mais recente trabalho do ator foi em um projeto cinematográfico sob direção geral de Diomédio, onde vários diretores foram convidados a participar. Cada um deles poderá filmar entre dez ou 15 minutos, cuja temática são as personalidades artísticas que por lá passavam todos os dias à tarde em busca de trabalho, que agora, são personagens de si mesmo. (Francisco Martins).
 
Contato: 55 11/ 9847-9789 / 2848-3230
 
 
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