Prefeitura anuncia a volta do Carnaval de Rua para 15 milhões de pessoas em 2022
Inscrições dos blocos começam a valer a partir do próximo dia 15; edital de patrocínio será lançado no próximo dia 18. O carnaval 2022 dependerá da situação da pandemia com aprovação da área da Saúde 
A cidade de São Paulo terá, em 2022, o seu maior Carnaval de Rua com 15 milhões de pessoas. Essa é a previsão da Prefeitura apresentada nesta terça-feira (5) ao anunciar também as datas das inscrições dos blocos, da publicação do edital de patrocínio e da divulgação da lista dos desfiles.
Segundo o prefeito Ricardo Nunes {foto} se não houver alteração desfavorável, o carnaval voltará às ruas de São Paulo no próximo ano. “Por isso, é importante que façamos um planejamento para, se a Vigilância aprovar, ter um carnaval de forma segura e para ajudar na retomada econômica. Vai ser o nosso maior carnaval de rua”, disse o prefeito lembrando que a festa também fará parte da retomada da economia, pois irá gerar cerca de dois mil empregos diretos e outros milhares, indiretos.
Para preparar a festa, a administração municipal teve parecer favorável da Vigilância Sanitária com base na atual queda dos números de ocupação dos leitos de UTI, de enfermaria, de óbitos, da ampliação da população vacinada (que já chega a 97,5% dos adolescentes e 82% das pessoas com a imunização completa), além das doses de reforço na capital paulista.
Tendas de atendimento
Em 2022, o Carnaval de Rua de São Paulo contará com as ações da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, para atuar na defesa dos direitos humanos, combate ao assédio sexual, ao racismo, a LGBTfobia e na defesa dos direitos das crianças e adolescentes com tendas montadas nos principais trajetos. “Esta é uma ação que já fizemos anteriormente e que faz frente a todo esse planejamento da Prefeitura com uma ação conjunta para garantir um carnaval com respeito ao folião, digno e humano para a cidade”, disse a secretária municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Claudia Carletto.
As tendas e tendinhas ficarão próximas as tendas de atendimento das equipes de saúde e contarão com equipes multidisciplinares, formadas por assistentes sociais, psicólogas, e ainda um orientador socioeducativo para o atendimento infantil, que prestarão orientações aos foliões e acolhimento de demandas e denúncias. Nas tendas também haverá o atendimento de intérpretes de libras para a inclusão da comunidade surda por meio de atendimento acessível.
Nos locais serão disponibilizados o Manual da Foliã, informativo com todos os equipamentos de proteção às mulheres da cidade, também adesivos da campanha #NãoéNão, adesivos da campanha #RacismoÉCrime, pulseiras de identificação para a localização de crianças e adolescentes acompanhados dos pais e responsáveis na folia, e ainda orientações e conscientização para o combate à LGBTfobia.